quarta-feira, 30 de novembro de 2016

AULA DE CAMPO

Na ultima sexta feira, dia 26/11 fomos à uma aula de campo com o professor de Geologia Geral, Tiago, à margem do rio Cricaré realizar medidas em rochas metamórficas. As medidas foram realizadas coma utilização de bússolas (utilizamos também um caderno para que possamos medir a angulação das camadas). Medimos os ângulos de Mergulho e da direção das camadas.
Processo de medição: 












As medidas foram feitas de duas maneiras, pela relação Dip-Dip, e Strike-Dip:
Strike-Dip:
                      DIREÇÃO DA CAMADA(aprox.)             MERGULHO(aprox.)
1º medição:   134º/30º SE                                                      30º
2º medição:   148º                                                                  59º
3º medição:   137º                                                                  27º SE

Dip-Dip: 
                      DIREÇÃO DA CAMADA(aprox.)             MERGULHO(aprox.)
1º medição:   231º/30º                                                            30º
2º medição:       93º                                                                76º SE  
       

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Rochas Metamórficas

    As rochas metamórficas são um grupo de rochas derivadas da metamorfose de rochas sedimentares, que sofrem modificação em sua composição, devido às diferentes condições ambientais de seus locais de origem, assim originando-se a rocha metamórfica com uma nova composição mineral.
    Grande parte dessas rochas se formam a partir de outras rochas, devido ao aumento de temperatura e de pressão. Esse é um processo natural que ocorre devido ao movimento intenso e constante do núcleo terrestre, causando o movimento da crosta terrestre. Já o movimento da crosta, dá início a um rearranjo nas rochas localizadas na parte superior, sendo, que quando as rochas magmáticas e as sedimentares são empurradas a níveis inferiores, dando origem assim ao processo de formação da rocha metamórfica.
    Alguns fatores que ajudam na ocorrência do metamorfismo (nome do processo que transforma a rocha sedimentar em rocha metamórfica):
  • tipos de rochas metamórficas a serem formadas;
  • localização e extensão na crosta terrestre;
  • parâmetros físicos envolvidos;
  • mecanismo determinante para a conjunção destes parâmetros;

Exemplos de rochas metamorfizadas

   
    Existem sete tipos de metamorfismo:

O metamorfismo regional ou dinamotermal - ocorre em grande extensões bem como em grandes profundidades na crosta. Suas transformações estão relacionadas à ação combinada da temperatura, pressão litosférica e pressão dirigida sendo aplicadas durante milhões de anos. As rochas são fortemente dobradas e falhadas, sofrem recristalização, apresentando estrutura foliada. São exemplos: ardósias, xistos, gnaisses e anfibolitos. 

O metamorfismo de contato ou termal - resultado apenas da ação da temperatura, através do calor cedido por intrusão magmática que corta uma sequência de rochas sedimentares encaixantes, metamórficas ou magmáticas. Através destes cortes e do constante contato entre as superfícies teremos como resultado o fenômeno metamórfico. As rochas deste grupo são conhecidas por "hornfels".

O metamorfismo dinâmico ou cataclástico - neste caso, o fator determinante e exclusivo é o atrito. É desenvolvido através de longas faixas e estreita adjacência de falhas, onde pressões de grande intensidade causam movimentações e rupturas na crosta.

O metamorfismo de soterramento - característica de bacias sedimentares em subsidência. Resultado de espessas camadas de rochas sedimentares e vulcânicas a grandes profundidades, podendo chegar a 300ºC.

O metamorfismo hidrotermal - resultado da infiltração de águas quentes através das fraturas e grânulos da rocha. Os minerais são cristalizados a temperaturas de 100 a 370oC

O metamorfismo de fundo oceânico - característico dos rifts das cadeias meso-oceânicas, com a crosta recém formada e quente que interage com a água fria do mar.

O metamorfismo de impacto - ocorre em regiões limitadas da crosta, em locais de impacto de grandes meteoritos. A energia de impacto é dissipada na forma de ondas de choque, que deslocam as rochas, formando a cratera de impacto e de calor, vaporizando o meteorito e fundindo as rochas.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016


Areia como você nunca viu antes


A olho nu, a areia parece uniformemente bonita. Manchas minúsculas de vários tons, cobrindo coletivamente praias, margens e desertos. Mas, quando você a espreita através de um microscópio, tudo isso muda.Com um microscópio de luz 3D de alta definição que vem capturando fascinantes close-ups de areia.
A NASA em 2008 examinou partículas de poeira lunar recolhidas durante as missões Apollo, e acabou usando a técnica de Greenburg para capturar algumas imagens espetaculares.
O livro, intitulado The Secrets of Sand: A Journey into the Amazing Microscopic World of Sand, detalha a complexidade surpreendente da areia e de onde ela vem. Isso inclui a areia de um branco puro das praias até a areia colorida como pedras preciosas, feita de pequenos fragmentos de granada e ágata, que se parecem com doces de pedra sob o microscópio. E, claro, há uma abundância de imagens de poeira lunar, que tem cores que variam do verde brilhante ao laranja profundo. Você pode obter um sabor de imagens e legendas fascinantes dos autores a seguir:

Areia de Puget Sound

pg_115[1]Esta areia é de Kingston, Washington, em Puget Sound, uma profunda entrada do Oceano Pacífico, que possui um dos mais ricos ecossistemas marinhos do mundo. O fragmento de molusco com nervuras, talvez um berbigão, senta-se entre grãos de areia entregues pelas geleiras das montanhas das Cascatas e as Olímpicas, durante a última idade do gelo e, mais recentemente, através de rios. Ampliada 120 vezes.

Areia de Quartzo de Hilton Head

pg_65[1]Esta areia de Hilton Head, Carolina do Sul no Atlântico, é principalmente quartzo e ela se originou nas Montanhas Apalaches. A areia composta quase inteiramente de quartzo, como esta, é indicativa de areia originária a partir de um continente onde o antigo leito de rocha é de granito. Granito é composto de quartzo, feldspato e outros minerais escuros. Conforme ele corrói, o feldspato divide-se em partículas de argila e no duro e quimicamente estável quartzo, que sobrevive tornando-se os grãos de areia da praia. Ampliado 60 vezes.

“Solo Laranja” Poeira lunar

pg_93[1]Estas minúsculas e vítreas esférulas laranjas são originárias de um vulcão que entrou em erupção há mais de 3,8 bilhões de anos atrás na Lua. Astronautas da Apollo 17 descobriram este “solo laranja” na borda da Cratera Shorty, no Taurus Littrow Valley. Ampliada 340 vezes.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

O Famoso Vulcão Yellowstone

Caldeira de Yellowstone é uma caldeira vulcânica situada no Parque Nacional de Yellowstone, no estado do Wyoming, nosEstados Unidos, por vezes designada como Supervulcão de Yellowstone.
Yellowstone é considerado um supervulcão, pois uma possível erupção sua poderia durar semanas provocando efeitos globais, que persistiriam por meses ou até por anos. Sua cratera tem 90 quilômetros de extensão, e sua caldeira é 40 vezes maior do que a do Monte Santa Helena, sendo que boa parte de seu magma é eruptivo.
O vulcão e sua caldeira situam-se no Parque Nacional de Yellowstone, que ocupa grande parte da região noroeste no Wyoming, além de pequenas partes dos estados de Idaho e Montana, nos Estados Unidos da América. Uma erupção de tal magnitude teria efeitos catastróficos em todo o planeta. Seus efeitos durariam décadas para se normalizar e trariam mudanças bruscas na Terra, desde a morte de milhões de pessoas à extinção em massa de plantas e animais.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Rochas Sedimentares

As rochas sedimentares são compostas por sedimentos transportados pela água, gelo ou vento e acumulados em depressões na crosta terrestre. Cobrem cerca de 75% da superfície terrestre e 90% dos leitos marinhos e corresponde a 5% do volume da Terra. As rochas sedimentares são importantes fontes de material fóssil. São constituídas por sedimentos transportados pela água, gelo ou vento e acumulados em depressões na crosta terrestre. Cobrem cerca de 75% da superfície terrestre e 90% dos leitos marinhos e corresponde a 5% do volume da Terra. As rochas sedimentares são importantes fontes de material fóssil.
Em virtude das ações do intemperismo, há um desgaste natural de rochas preexistentes, o que faz com que elas transformem-se em incontáveis sedimentos. Um exemplo é a água do mar que, de tanto se chocar com as rochas litorâneas, lentamente as desgasta, dando origem à areia da praia. Assim, os sedimentos oriundos dessas rochas erodidas são transportados pela água e pelo vento para outras áreas, geralmente o fundo dos oceanos, onde são depositados.
Quando toda esta matéria é transportada e acumulada em um determinado local, sofrendo ação da temperatura (frio ou calor), ocorre o fenômeno da diagênese ou litificação, ou seja, a transformação de sedimento em rocha. Os locais mais comuns para a ocorrência do processo são os lagos, baías, lagunas, estuários, deltas e fundo de oceanos.

Classificação

Rochas sedimentares clásticas (mecânicas)

Rochas sedimentares clásticas são compostas por fragmentos de materiais derivados de outras rochas. São compostas basicamente por sílica (ex: quartzo), com outros minerais comuns, como feldspato, anfibólios, minerais argilosos e raramente alguns minerais ígneos mais exóticos.
A classificação das rochas sedimentares clásticas é complexo, porque há muitas variáveis envolvidas. A granulometria (tanto o tamanho médio, como a gama de tamanhos de partículas), a composição das partículas, do cimento e da matriz (o nome dado às pequenas partículas presentes nos espaços entre os grãos maiores) são tomadas em consideração. Em relação à granulometria, pode dizer-se que, por exemplo, a argila pertence ao grupo com partículas mais finas, os arenitos com partículas de tamanho intermédio, e os conglomerados formados por partículas maiores.

Rochas sedimentares biogênicas

Rochas sedimentares biogênicas são formadas por materiais gerados por organismos vivos, como corais, moluscos e foraminíferos, que cobrem o fundo do oceano com camadas de calcita que podem mais tarde formar calcários. Outros exemplos incluem os estromatólitos, e o sílex encontrado em nódulos em giz (que é em si uma rocha sedimentar biogênica, uma forma de calcário).

Rochas sedimentares quimiogênicas

Rochas sedimentares podem se formar quando em soluções minerais, tais como a água do mar que se evapora. Os exemplos incluem o calcário, o Halita e o gesso.

Esses são alguns tipos de rochas sedimentares:
Resultado de imagem para rochas sedimentares

sábado, 5 de novembro de 2016

PROVENIÊNCIA DOS SEDIMENTOS

A análise da proveniência dos sedimentos é uma ferramenta crescentemente utilizada na análise de bacias e particularmente na exploração de reservatórios de hidrocarbonetos. A composição original das areias controla diretamente os tipos e a intensidade dos processos diagenéticos de redução e geração de porosidade nos arenitos. Por isso, estudos de proveniência capazes de identificar a distribuição espacial e temporal da composição original das areias são fundamentais para a predição da qualidade de potenciais arenitos-reservatório. A análise de proveniência permite identificar a composição mineralógica e litológica das áreas-fonte, inferir sua localização geográfica, clima e relevo, determinar as principais rotas de distribuição das areias, e estimar a distância e tempo de transporte. A diversidade de minerais pesados encontrada em arenitos e a ocorrência de paragêneses diagnósticas de rochas-fonte particulares torna a análise de minerais pesados a técnica mais sensível e robusta aplicada na análise de proveniência. A combinação de análises de minerais pesados detríticos com a petrografia de rocha-total, composição de feldspatos, tipologia de quartzo e tipos de fragmentos de rocha permitem estabelecer a complexa história do sedimento desde a área-fonte até o sitio de deposição. Além disso, as técnicas analíticas modernas de microanálise permitem a determinação precisa, da composição química de grãos detríticos individuais por meio de microssonda eletrônica , das idades de zircão, monazita e titanita via SHRIMP ou ICPMS – LA. Estes dados conectam diretamente os grãos nos arenitos com a composição ou idade das rochas ígneas ou metamórficas dos terrenos-fonte. Adicionalmente, estudos de traços de fissão em zircão e apatitas determinam as principais idades de soerguimento e erosão dos terrenos-fonte. Estudos integrados da proveniência de arenitos de setores particulares de diversas bacias marginais brasileiras estudadas permitiram identificar as principais áreas-fonte e rotas de dispersão das areias destas bacias. Estes trabalhos devem contribuir substancialmente, juntamente com estudos de diagênese, para a redução dos riscos envolvidos na exploração por reservatórios clásticos nas bacias marginais brasileiras.


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Radioatividade Natural
   
     A radioatividade natural ocorre espontaneamente na natureza em determinados elementos que emitem de seus núcleos as três emissões radioativas naturais: alfa (α), beta (β) e gama (γ).
    Essa radioatividade foi descoberta em 1896, quando 3 geólogos começara a estudar os minérios do urânio, que emitiam raios. Eles descobriram que tinha uma propriedade no urânio, que passou a ser chamada de radioatividade 
    De acordo com essa descoberta, consegui-se descobrir elementos mais radioativos, como por exemolo, o polônio e o rádio.
   Uma aplicação importante de um isótopo radioativo natural é o método que utiliza o carbono 14 para determinar com certa precisão a idade de fósseis animais e vegetais, e até mesmo de objetos que sejam subprodutos de um ser vivo.






Fonte: http://alunosonline.uol.com.br/quimica/radioatividade-natural-artificial.html